Secretário de Saúde do PA explica ações que têm sido feitas em Santarém e região em combate ao coronavírus

Alberto Beltrame fala sobre base aérea que atenderia pacientes com Covid-19, testes rápidos e hospital de campanha.

Secretário de Saúde do PA explica ações que têm sido feitas em Santarém e região em combate ao coronavírus

Durante entrevista na desta sexta-feira (10) o secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame, falou sobre ações que têm sido realizadas no Estado em combate ao coronavírus, entre elas, a possível instalação de uma base em Santarém, no oeste do Pará, que seria utilizada por aeronaves para transportar pacientes acometidos por Covid-19.

Segundo o secretário, tem havido um pedido em comum dos municípios, de que sejam enviados equipamentos de UTI para as cidades. “Isso seria um desastre, provavelmente, porque não basta ter respirador e monitor para resolver situações como essa, é necessário que haja uma infraestrutura adequada e profissionais capacitados para lidar com esses pacientes”, explicou Beltrame.

Nesse sentido, a estratégia é garantir o transporte seguro dos pacientes que necessitarem de cuidados intensivos, o que inclui a UTI aérea. “As tratativas para ter uma base em Santarém depende da empresa contratada que faz o transporte nesse momento. O contrato prevê base em Belém 24h, se isso for descentralizado, ótimo. Em momento oportuno, devido ao aumento no número de casos, nós criaremos outra estratégia que talvez preveja uma base em Santarém”, destaca.

De acordo com Beltrame, a situação está sendo administrada da melhor maneira possível em Santarém e região, já que não há registros de casos explosivos, e por isso é importante continuar o isolamento social.

Sobre os testes rápidos, o secretário disse que não se trata de uma solução milagrosa para identificação de casos suspeitos de Covid-19, como tem sido espalhado, mas que essa ferramenta apresenta uma limitação muito severa, já que por meio dele não é identificado o vírus, mas os anticorpos. Segundo o secretário o grande problema desses testes é que eles podem dar resultado falso negativo.

“Na medida em que são infectadas as pessoas começam a desenvolver os sintomas, e o exame só positiva no oitavo ou nono dia. O problema de usar o teste rápido na população é que quem apresente tosse, febre ou falta de ar e esteja no terceiro ou quarto dia, o teste rápido dará negativo”, explicou.

O Estado tem atualmente 15 mil testes rápidos, que devem ser usados com cautela. “Não será montado um local para testar a população contra o coronavírus porque os resultados são pouco confiáveis antes de oito a dez dias”, reiterou o secretário.

Hospital de Campanha

 

 

O secretário ressaltou que a ideia é que o Hospital de Campanha desafogue as unidades hospitalares municipais de pacientes com coronavírus. “Não é um pronto socorro, nem pronto atendimento contra o coronavírus, mas um hospital de referência, de retaguarda”, explicou Beltrame.

De acordo com o secretário, a primeira passagem de casos que necessitarem de internação será o Hospital Regional, que terá leitos de isolamento além dos de UTI e, até a confirmação, encaminhadas para o Hospital de Campanha.

“Esperamos que os leitos fiquem ociosos, o Estado está investindo, mas no fundo esperamos que esse hospital seja pouco usado e que nós tenhamos poucos casos”, disse.

Fonte(s): G1
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